terça-feira, 8 de setembro de 2015

10a Papaventuras e 2a Etapa do CCCA

10a Papaventuras

Equipe: Paz na Terra
Atletas: Aline, Ramiro, Pedro Pinheiro e Zanga
Data: 16/05/2015
Local: Venâncio Aires
Organização: Instituto Papaventuras
Distância: 60km
Modalidades: Trekking, Bike, BóiaCross, Falsa Baiana

Fomos intimados pelo Pedro a participarmos da 10a Papaventura. Os organizadores, Valmir e Rose, são super amigos dele e ele não poderia não ir. 
Sabemos que ir correr em outra cidade, longe, é sempre mais difícil, mas, motivados pelo resultado da 1a Etapa do CCCA resolvemos encarar o desafio.

Estávamos Eu, Ramiro e Pedro e ainda precisávamos de um 4o elemento. O Jonas nos sugeriu o Zanga, que havia corrido uma corrida dura em dupla (a primeira dele) e havia ficado em 1o lugar. Além desse feito, o Zanga foi campeão brasileiro de remo. 
Ele topou!

Viajamos grande parte do sábado e chegamos a Venâncio Aires já a noite.
Chegando lá podemos ver o prestigio do pessoal da Papaventuras. O ginásio estava lotado e o clima era muito familiar.




Depois do briefing rolou um jantar, essencial para prepararmos o corpinho para o dia seguinte. Pancinha cheia, montamos nosso acampamento na academia da Rose. Já passava das 00h, tratamos logo de dormir porque a largada seria as 6h da manhã.

Acordamos, tomamos aquele café, preparamos todos os equipos e fomos para a largada. Ainda estava escuro, nublado e frio. 

A promessa era de uma prova dura. Segundo me contaram na ultima papaventuras apenas 1 equipe terminou a prova
(assustador, não? rsrs).

Largamos no trekking e fomos forte em busca dos primeiros PCs. Como estava muito nublado, não foi tão fácil encontrar e muitas equipes se acumularam. Foi bonito de se ver todos correndo de um lado para o outro nos canaviais procurando o PC. Pegamos o PC e seguimos adiante.




Lembro de ter corrido muito antes de pegar a bike, mas segundo a organização, o primeiro trekking era de 8,5km (rsrs).
Quando pegamos a bike estávamos em 3o lugar. Atras da Nossa Vida e da Krakatoa. Essa etapa de bike e o segundo trekking até que foram tranquilos, demos uns perdidos, mas nada muitooo grave.


Foto: Ekonova Adventure


Foto: Ekonova Adventure

No segundo trecho de bike, ai sim, nos perdemos bonito (ou feio). Passamos direto numa bifurcação, o que nos fez descer e subir uma trilha não pedalável, empurra bike do inicio ao fim. Assim que identificamos o erro, não sabíamos se o melhor a fazer era voltar tudo ou sair dali e começar o trecho novamente. Optamos por sair dali, mas isso não foi nada fácil. A trilha terminou num matagal e tivemos que fazer um rasga mato para encontrar a estrada. Não estávamos sozinhos nessa, haviam mais 2 duplas, sendo que uma das duplas acabou desistindo após sairmos do mato. 









Voltamos ao inicio da trilha e pegamos a tal bifurcação.  O problema é que acabamos perdendo muito tempo, o que nos fez levar um corte logo na sequência (triste). Já eram umas 15h e fomos orientados a seguir de bike para o final da prova. Ficamos tristes, mas fazer o que, né?

Enchemos as mochilas de tangerina e seguimos para a chegada.
Essa prova vai ficar na minha memória pela quantidade de pés de tangerina no caminho. Praticamente não precisei repor minha água, me hidratando de forma saudável com muita tangerina.
:D







2a Etapa do CCCA - Botuverá

Equipe: Paz na Terra
Atletas: Aline, Ramiro, Pedro Castilho e Zanga
Data: 24/05/2015
Local: Botuverá
Organização: Eco Race
Distância: 65km
Modalidades: Trekking, Bike, Canoying, Canoagem

Uma semana depois da prova de Venâncio Aires aconteceu a 2a etapa do Catarinense. Durante a semana tivemos a notícia de que o Pedro Pinheiro não poderia correr e conversando com a equipe o Pedro Castilho aceitou substituí-lo. 

Chegamos em Botuverá a tarde. O local da prova era lindo. Um sitio enorme, com cabanas e até uma cachoeira. 
Nessa prova a Paz na Terra correu com um quarteto e uma dupla, bom demais.
As duas equipes estavam hospedadas numa das cabanas. 

A noite tivemos a entrega dos mapas, junto com um briefing seguido de um jantar. Após o jantar sentamos e ficamos estudando o mapa. As altimetrias assustaram um pouco.

Assim como a Papaventuras, a prova de Botuverá também largou na madrugada e com muita neblina.
Iniciamos subindo e na sequência já tivemos que encarar um Canoying. 
Estávamos indo muito bem, entre os primeiros, até o (maldito) 4o PC. Esse PC deveria estar numa ilha por onde passaríamos durante o canoying, mas devido a escuridão e a quantidade de pessoas passando junto acabamos passando direto. 
Quando nos demos conta voltamos para buscá-lo, mas mesmo assim não foi fácil. Vasculhamos o local 3x até encontrá-lo. Perdemos muito tempo, tempo suficiente para não vermos nem ouvirmos mais vozes. 

Saindo dali encontramos nossos amigos da Paz na Terra que estavam correndo em dupla e seguimos com eles.
A partir dai também diminuímos consideravelmente o ritmo. O fato de termos nos "perdido" tão feio acabou nos abalando.
Depois de mais algumas subidas tivemos um trecho curto de bike e seguimos para o maior desafio da prova, um trekking de mais de 1000m. A subida era por estradão e, durante o percurso, um dos nossos colegas se mostrou muito cansado. Subimos devagar, respeitando seu ritmo.

No topo do pico foi difícil encontrar a prometida trilha. Até hoje acho que o que fizemos foi um rasga mato, mas na hora me garantiram que estávamos no caminho correto. Depois do rasga mato, muitas subidas e pedra encontramos a trilha. A trilha era cheia de bifurcações e precisamos parar algumas vezes e nos certificar de que estávamos no caminho correto.

Terminada a descida teríamos mais um longo trecho de bike, mas fomos cortados (de novo) e orientados a seguir para a chegada. Mesmo tendo "apenas" que seguir para a chegada não foi fácil. Além do cansaço, tivemos que encarar uma baita chuva. 

Os ânimos da equipe não estavam dos melhores e meio que cada um seguiu seu caminho (claro que o Ramiro ficou comigo). Isso me deixou bastante abalada e me questionando a respeito das corridas de aventura em quarteto. 
Por fim chegamos todos "inteiros". 
A prova não foi fácil para ninguém e fiquei feliz de terminá-la.

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