Equipe: Paz na Terra
Atletas: Aline, Ramiro, Pedro Pinheiro e Zanga
Data: 16/05/2015
Local: Venâncio Aires
Organização: Instituto Papaventuras
Distância: 60km
Modalidades: Trekking, Bike, BóiaCross, Falsa Baiana
Sabemos que ir correr em outra cidade, longe, é sempre mais difícil, mas, motivados pelo resultado da 1a Etapa do CCCA resolvemos encarar o desafio.
Estávamos Eu, Ramiro e Pedro e ainda precisávamos de um 4o elemento. O Jonas nos sugeriu o Zanga, que havia corrido uma corrida dura em dupla (a primeira dele) e havia ficado em 1o lugar. Além desse feito, o Zanga foi campeão brasileiro de remo.
Ele topou!
Viajamos grande parte do sábado e chegamos a Venâncio Aires já a noite.
Chegando lá podemos ver o prestigio do pessoal da Papaventuras. O ginásio estava lotado e o clima era muito familiar.
Depois do briefing rolou um jantar, essencial para prepararmos o corpinho para o dia seguinte. Pancinha cheia, montamos nosso acampamento na academia da Rose. Já passava das 00h, tratamos logo de dormir porque a largada seria as 6h da manhã.
Acordamos, tomamos aquele café, preparamos todos os equipos e fomos para a largada. Ainda estava escuro, nublado e frio.
A promessa era de uma prova dura. Segundo me contaram na ultima papaventuras apenas 1 equipe terminou a prova
(assustador, não? rsrs).
Largamos no trekking e fomos forte em busca dos primeiros PCs. Como estava muito nublado, não foi tão fácil encontrar e muitas equipes se acumularam. Foi bonito de se ver todos correndo de um lado para o outro nos canaviais procurando o PC. Pegamos o PC e seguimos adiante.
Lembro de ter corrido muito antes de pegar a bike, mas segundo a organização, o primeiro trekking era de 8,5km (rsrs).
Quando pegamos a bike estávamos em 3o lugar. Atras da Nossa Vida e da Krakatoa. Essa etapa de bike e o segundo trekking até que foram tranquilos, demos uns perdidos, mas nada muitooo grave.
Foto: Ekonova Adventure
Foto: Ekonova Adventure
No segundo trecho de bike, ai sim, nos perdemos bonito (ou feio). Passamos direto numa bifurcação, o que nos fez descer e subir uma trilha não pedalável, empurra bike do inicio ao fim. Assim que identificamos o erro, não sabíamos se o melhor a fazer era voltar tudo ou sair dali e começar o trecho novamente. Optamos por sair dali, mas isso não foi nada fácil. A trilha terminou num matagal e tivemos que fazer um rasga mato para encontrar a estrada. Não estávamos sozinhos nessa, haviam mais 2 duplas, sendo que uma das duplas acabou desistindo após sairmos do mato.
Voltamos ao inicio da trilha e pegamos a tal bifurcação. O problema é que acabamos perdendo muito tempo, o que nos fez levar um corte logo na sequência (triste). Já eram umas 15h e fomos orientados a seguir de bike para o final da prova. Ficamos tristes, mas fazer o que, né?
Enchemos as mochilas de tangerina e seguimos para a chegada.
Essa prova vai ficar na minha memória pela quantidade de pés de tangerina no caminho. Praticamente não precisei repor minha água, me hidratando de forma saudável com muita tangerina.
:D
2a Etapa do CCCA - Botuverá
Equipe: Paz na Terra
Atletas: Aline, Ramiro, Pedro Castilho e Zanga
Data: 24/05/2015
Local: Botuverá
Organização: Eco Race
Distância: 65km
Modalidades: Trekking, Bike, Canoying, Canoagem
Uma semana depois da prova de Venâncio Aires aconteceu a 2a etapa do Catarinense. Durante a semana tivemos a notícia de que o Pedro Pinheiro não poderia correr e conversando com a equipe o Pedro Castilho aceitou substituí-lo.
Chegamos em Botuverá a tarde. O local da prova era lindo. Um sitio enorme, com cabanas e até uma cachoeira.
Nessa prova a Paz na Terra correu com um quarteto e uma dupla, bom demais.
As duas equipes estavam hospedadas numa das cabanas.
A noite tivemos a entrega dos mapas, junto com um briefing seguido de um jantar. Após o jantar sentamos e ficamos estudando o mapa. As altimetrias assustaram um pouco.
Assim como a Papaventuras, a prova de Botuverá também largou na madrugada e com muita neblina.
Iniciamos subindo e na sequência já tivemos que encarar um Canoying.
Estávamos indo muito bem, entre os primeiros, até o (maldito) 4o PC. Esse PC deveria estar numa ilha por onde passaríamos durante o canoying, mas devido a escuridão e a quantidade de pessoas passando junto acabamos passando direto.
Quando nos demos conta voltamos para buscá-lo, mas mesmo assim não foi fácil. Vasculhamos o local 3x até encontrá-lo. Perdemos muito tempo, tempo suficiente para não vermos nem ouvirmos mais vozes.
Saindo dali encontramos nossos amigos da Paz na Terra que estavam correndo em dupla e seguimos com eles.
A partir dai também diminuímos consideravelmente o ritmo. O fato de termos nos "perdido" tão feio acabou nos abalando.
Depois de mais algumas subidas tivemos um trecho curto de bike e seguimos para o maior desafio da prova, um trekking de mais de 1000m. A subida era por estradão e, durante o percurso, um dos nossos colegas se mostrou muito cansado. Subimos devagar, respeitando seu ritmo.
No topo do pico foi difícil encontrar a prometida trilha. Até hoje acho que o que fizemos foi um rasga mato, mas na hora me garantiram que estávamos no caminho correto. Depois do rasga mato, muitas subidas e pedra encontramos a trilha. A trilha era cheia de bifurcações e precisamos parar algumas vezes e nos certificar de que estávamos no caminho correto.
Terminada a descida teríamos mais um longo trecho de bike, mas fomos cortados (de novo) e orientados a seguir para a chegada. Mesmo tendo "apenas" que seguir para a chegada não foi fácil. Além do cansaço, tivemos que encarar uma baita chuva.
Os ânimos da equipe não estavam dos melhores e meio que cada um seguiu seu caminho (claro que o Ramiro ficou comigo). Isso me deixou bastante abalada e me questionando a respeito das corridas de aventura em quarteto.
Por fim chegamos todos "inteiros".
A prova não foi fácil para ninguém e fiquei feliz de terminá-la.
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