terça-feira, 31 de maio de 2011

Paulo Lopes - Imaruí - 28/05/2011

Percurso: Paulo Lopes - Laranjal - Imaruí
Ciclistas: Aline, Claudia e Davi

Colocamos as 3 bikes no carro do Davi e saímos da casa da Clau, em Campinas, por volta das 8h30, em direção ao sitio do Gil, amigo do Davi. Estávamos planejando este pedal há algum tempo, mas sempre aparecia algum impedimento.

Ao chegar em Paulo Lopes, saímos da BR, percorremos uns 2km de estrada de chão e chegamos ao sitio. Nem acreditei, o local é incrível, lindíssimo.

O Gil ficou super animado com a visita surpresa (já havíamos marcado tantas vezes que desta vez decidimos simplesmente aparecer.




Conversamos um pouco sobre os possíveis trajetos de pedal e, por fim, decidimos ir no sentindo Imaruí, trajeto todo em estrada de chão. De Imaruí poderíamos chegar até Laguna.



Saímos do sitio às 10h30. Pegamos a estrada sentido Imaruí e, ao virar a primeira curva, já nos deparamos com um dos morrinhos do trajeto (sem nem aquecer fica difícil, né?!), mas nada poderia tirar nosso animo naquele momento. Estavámos todos com o sorriso na orelha.



Havia comido uma tacinha de granola com iogurte às 7h30, já estava com bastante fome. Ainda bem que eu não era a única. Não demorou para eu perceber que a Clau, assim como eu, estava de olhos nos pés de laranja e bergamota do caminho.



A intenção era encontrar um pé de bergamota carregadinho, a beira da estrada. Visualizei um e dei a dica. Paramos. Para nossa surpresa não era bergamota, mas sim laranja.



Alugamos o Davi para apanhar algumas.



Ninguém tinha faca ou canivete, mas tudo bem ... a Clau, super ninja, descascou umas 5 laranjas com a espatúla de trocar pneu (detalhe a espátula era de plástico).



Continuamos pedalando, mas eu ainda não havia desistido, continuei de olho nas árvores. Passados uns 3km avistei um pé carregadinho, e agora sim, eram bergamotas.


Já fui apanhando as que estavam ao meu alcance e incubimos o Davi de pegar algumas mais madurinhas num pé logo após a cerca. Coitado do Davi, sofreu neste pedal de maioria feminina.








Barriguinha bem cheia, continuamos o pedal.



A estrada estava bem boa. No nosso campo de visão: muito verde, montanhas, rios, plantações, poucas casas, bois, vacas, carneiros, ovelhas, cabras, bodes, cachorros ...








As horas foram passando e comoçamos a nos questionar: quantos quilometros faltam para o restaurante mais próximo?



Encontramos o primeiro boteco do caminho por volta do meio dia, após 10km de pedal. Muita bebida e nada de interessante para comer. Optamos por uma paçoquinha. Pedimos informações sobre o trajeto e descobrimos que faltavam cerca de 30km para o asfalto.




Seguimos parando de bar em bar. Um com mais cara de buteco que o outro. Num deles havia apenas uma mesa de sinuca e garrafas de pinga. A informação nesse último é de que encontraríamos um bar com comida nos próximos 2km. Ficamos animados.







Chegando no tal bar fomos informados de que, excepcionalmente naquele dia, não haviam fornecido os salgados que costumam vender. Imagine nossa tristeza.


Havia uma turma no bar, jogando bocha, tomando cerveja e comendo churrasco. Viram nosso desespero e compartilharam seu churrasquinho conosco. Trouxeram um prato de ligüicinha e outro de carne.


Me dei suuuuper mal, né?! Para quem não sabe, sou vegetariana. Acabei comendo 2 pacotinhos de rufles (genérico) e uma pepsi, suuuper saudável, meu Deussss.





Segundo informações, faltavam ainda 19km para o asfalto. Já havíamos pedalado 22km, já eram umas 13h e decidimos continuar a exploração numa próxima oportunidade.



Voltamos num ritmo tranquilo aproveitando o visual, conversando e planejando novas aventuras.





Paramos para algumas fotos.









Pedal finalizado no sitio às 15h30.


O Gil não estava. Aproveitei para tirar algumas fotos do sistio (como eu havia carregado minha câmara nova, que é grande, até lá, nada mais justo).







Assim que o Gil chegou nos preparou um café, feito com coador. Que delícia. Super agilizado, pediu para que ficássemos, pois iria prapar uma sopinha de verduras ... e já foi preparando.



Continuamos a conversa, agora pertinho do fogão a lenha. A noite foi caindo e, junto dela, veio o friozinho típico do interior.



Na espera da sopa ficamos assistindo um DVD super legal: The Originals.


A banda The Originals é formada pelos integrantes originais das mais famosas bandas de rock dos anos 60 e 70. Almir, Pedrinho, Cleudir e Miguel (todos ex-Fevers); Netinho e Nenê (Os Incríveis), Ed Wilson (ex-Renato e seus Blue Caps). O DVD conta com participação especial de Michael Sullivan, Lobão, Chorão, Paulo Miklos Erasmo Carlos e Renato Barros, cantando grandes sucessos da Jovem Guarda, como "Vem Quente que Eu Estou Fervendo" e "Festa de Arromba".






Sopinha feita em panela de barro e fogão a lenha pronta, nos servimos, num pratinho também de barro e nos delicíamos com a experiência do Gil.



A noite estava ótima, mas era hora de irmos embora, todos precisavam de um banho, alguns de roupas limpas (a Clau já estava arrumadinha).




Nos despedindo prometendo que na próxima visita acamparíamos na casa e que, certamente traríamos um vinhozinho. O local pede.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Desbravando a Região - 21/05/2011

A proposta inicial do pedal de sábado era ir pedalar em Garopaba com o grupo de sempre (Davi, Clau, Mauricio e Gu), pedal que estavámos planejando a tempos. O Mauricio não pode participar, o Davi estava gripado e ... acabamos cancelando o pedal.

Sem uma confirmação de que teríamos pedal, decidi aceitar o convite do Colega Jean, vulgo Panda, postado no grupo Pedal Continente.

Percurso: Kobrasol - Morro da Russia - Três Riachos - Limeira - Rio Farias - Antônio Carlos - Biguaçu - Kobrasol

Participantes: Aline, Jean, Seu Delfim, Jairo, Pedro e Mauricio.





Saímos do Kobrasol exatamente as 7h59, como já havia sido avisado insistentemente pelo Jean. Olhando para o céu percebi que o risco de chuva era altíssimo.

Não deu outra, assim que pegamos a BR-101, rumo ao Sul, começou a chover. Como a chuvinha estava fraca, continuamos o pedal.

Passando por Forquilhinhas a chuva engrossou. Resolvemos parar para colocar as capas de chuva. Na saída, constatei que meu pneu dianteiro estava furado. Jean, Maurício e Jairo já haviam disparado e o Pedro saiu na correria para avisá-los. Seu Delfim ficou para me ajudar na troca.

Pneu trocado, iniciamos a correria para alcançar o grupo. Cheguei a ficar preocupada, pedalamos uns 5km e nada. Quando já estava desanimando encontramos todos voltando ao nosso encontro.

A chuva logo parou e continuamos pedalando em ritmo forte. Isso até chegar no morrinho da Russia.

O morrinho é pesadinho, mas todos zeraram tranquilo, acho que estavam com sede de pedal, seu Delfim e Pedro disseram que estavam sem pedalar há 15 dias.



Na descida do morro paramos para dar uma assitência ao Mauricio, o coitado não estava conseguindo engatar a vovozinha.
Dá uma olhada na quantidade de lama na cara:

Passamos por uns caminhos na Russia desconhecidos para mim, achei super legal, a Rússia é um bairro de Biguaçu, ou seja, minha terrinha. Paradinha para consertar a corrente do Jean que quebrou (fiquei de olho para ver se aprendo):

Podia quebrar perto de um pé de Poacan né Jean?!

Da Russia saímos na entrada da SE Biguaçu, este caminho eu conheço bem, até sugeri algumas alterações no percurso proposto pelo Jean.
Seguimos até 3 Riachos e de 3 Riachos em direção a Limeira. Nesse momento o Mauricio abandonou o grupo, segundo os colegas tinha hora marcada com a patroa (minha colega Edna) (hihihi). Na Limeira seguimos rumo ao desconhecido novamente, trajeto muito legal, margeando um rio, com paisagens incríveis. Fomos parar no Rio Farias, perto de Rachadel (Antônio Carlos). Tenho parentes que moram por aquela região, mas nunca visitei-os.

Hora do lanchinho (uhuuuuu). Já eram 12h e eu pelo menos estava com muita fome.

Paramos num butequinho super simpático, o dono foi super atencioso, até me preparou um X-Salada sem hamburguer, só com salada. Os garotos preferiram uma coxinhas frita na hora. Segundo eles estava muito boa.

Saímos de Rio Farias em direção a Antônio Carlos. Tiramos uma foto na pracinha, na sequência paramos para um caldo de cana e, na saída, mais um pneu furado, dessa vez do seu Delfim (nem vou falar que ele ficou se falando no bar que seu pneu nunca furou depois que ele colocou Mr.Tuff).

Decidimos seguir pela SC 408 em direção a Biguaçu, alguns estavam desesperados com a idéia de passar pelo morrinho da Russia novamente.

Em Biguaçu paramos no posto, tomamos um picolé e seguimos até o Kobrasol, nosso ponto final.
Pedal finalizado perto das 15h.



segunda-feira, 23 de maio de 2011

Comemoração Aniversário de Biguaçu - 14/05/2011

Aproveitando as festas em comemoração ao aniversário da cidade de Biguaçu decidimos convidar alguns amigos para conhecer o nosso grupo, MTB Biguaçu, e as maravilhas da cidade.

Chamei os amigos do pedal de sábado: Clau, Davi, Gustavo, Mauricio e Guilherme e o pessoal do Pedal Continente. Apareceram Clau, Davi, Gu, João, Luciano e o Ricardo.

Já na chegada encontrei o pessoal do Pedaladas, que só conhecia via blog. As aventuras relatadas são muito divertidas.



O pedal se iniciou as 15h30, com cerca de 25 ciclistsas, em direção a 3 Riachos.

Já no interior da cidade, aproveitamos o que o campo oferece de melhor, frutas no pé. Fizemos algumas paradas, nos abastecer de Bergamotas e Pocans, seguindo o trajeto proposto pelo Tuquinha, organizador do passeio.



O trajeto do pedal foi praticamente estrada de chão o que deixou a galera super livre e animada.

No caminho de volta tivemos a companhia de uma bela chuva, que gelou até a alma.



O pedal foi concluído na pracinha, após 45km pedalados. A galera, mesmo molhada se animou no lanchinho árabe. Eu, a Clau e o Gu fomos para minha casa, lavamos a bike, tomamos um banhinho quente e um chazinho com biscoitos para manter a gripe longe.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Semana de Muito Pedal (05-08/05/11)

05/05/11 - MTB Biguaçu

Trajeto: Biguaçu - Três Riachos (em direção a Ant. Carlos) - Três Riachos (em direção ao Prado) - Biguaçu

Noite linda, galera animada, combinação ideal para um pedal.
Saimos da praça de Biguaçu com aquele atrasozinho normal do grupo (rsrsrs), espera um, liga para o outro, foto... ainda passamos no posto para encher alguns pneus.

Confesso que estava pilhadinha para pedalar (não havia pedalado no último final de semana), tomei a frente e já fui puxando a galera num ritmo mais acelerado.

A melhor parte do pedal começou quando chegamos a Três Riachos e adentramos nas vias de estrada de chão, antes de começar a comer poeira, uma paradinha para reunir o grupo e admirar o maravilhoso céu, muitíssimo estrelado.

Nessa parte do trajeto continuei me mantendo na dianteira, mas agora po outro motivo: "chupinhar" o farol do João já que eu estava apenas com um sinalizador. Nos momentos em que tomava distância não enchergava mais nada.

Percorremos o trajeto que cruza 3 Riachos em direção à Antonio Carlos. Percurso de muitas subidas e descidas, mas com estrada em ótimas condições. Chegando a Antônio Carlos, pausa no posto para reabastecer com água e paçoquinha.

Retornamos por outro caminho, também de estrada de chão, passando pela Subestão Biguaçu e seguindo em direção ao Prado. Achei o máximo porque não conhecia esta estrada. Não consegui acompanhar o João em todas as subidas (o bichinho é invocado) e nesses momentos tive que ir com calma para não "agarrar" o mato.

Pedal finalizado as 23h20, na pracinha de Bigua.
Gostei de ver, a galera está pedalando forte e se mantém muito animada, se despediram já marcando o pedal de sábado.


06/05/11

O pedal de hoje não foi realmente um pedal, mas sim uma aula de spinning na academia (hahaha), vale?


07/05/11

Percurso: Kobrasol - Lagoa da Conceição - Joaquina - Campeche - Kobrasol

Hoje rolou nosso já certo pedal de sábado. Saímos Eu, Claudia e Davi, do Kobrasol em direção a Lagoa da Conceição, neste sábado mas tarde do que de custume, por volta das 10h30.
No topo do morro, pausa para uma fotinho (e para descansar, é claro).


Antes da descida alucinante combinamos o local de encontro: Café Cultura.

Chegamos ao café lá pelas 11h30, Eu, que não havia tomado café da manhã, já estava verde de fome. Tomei um açai pensando: o friozinho tá chegando e daqui para frente vai ficar difícil encarar algo tão gelado. O Davi me imitou (rsrsrs) e a Clau ficou na saladinha (muito light essa minha amiga). Relaxamos na conversa e nos planos para os próximos pedais ...

Sábado é dia de pedal longo e, para aumentar um pouco a kilometragem, fomos até Joaquina.
No caminho havia muita Duna na estrada, quase atolei.
Na praia, maré alta e uma galera jogando frescobol, parecia um campeonato com todas aquelas bolinhas.
Mais um registro do pedal:


(as bolinhas estavam no lado esquerdo da praia ;))

Aproveitamos a pauda para decidir o caminho de volta, votei em irmos pelo Campeche (queria fugir do morrinho rsrsr), o pessoal aceitou.
Passando pela Avenida Campeche, parei perto do Davi e comentei, nossa já estou com fome de novo, o Davi foi super parceiro afirmando estar na mesma situação. Combinamos que a próxima parada seria numa padaria indicado pela Clau, conhecedora da região.

Já na padaria optei por algo mais consistente, sanduiche e suco de laranja e para sobremesa docinho de coco e broa (hummmmm). Por fim pensei até em ampliar um pouco mais o pedal para queimar todas as calorias (hihihi).

Chegando ao Kobrasol Eu e a Clau papeamos mais um pocadinho, esperando o Davi buscar a chave do apê levada pelo Gu.
Hora de ir para casa (hora do banho).
;)


08/05/11

Percurso: Biguaçu - Três Riachos - Antônio Carlos - Biguaçu

Recebi a visita de meu amigo cicloturista Nelson, que a tempos não via. Para prestigiá-lo, nada melhor do que um belo pedal. Como ele não conhece a região fiz um dos pedais que sempre faço com o grupo de Bigua.

O Nelson adorou toda aqeula tranquilidade do interior, disse que não pedalava em estrada de chão fazia muito tempo.

O pedal foi super fluído. Só paramos pq insisti com o Nelson para tirarmos uma fotinho, o por do sol estava algo incrivel.




Saímos na SC 405, que leva a Ant. Carlos e seguimos por ela até a pracinha. Olhando o céu podia-se ver que a chuva estava bem próxima, já havia suspeitado dessa possibilidade antes mesmo de sair de casa. Decidimos pegar o caminho mais curto para a voltar para casa, via BR.

A volta foi tensa, devido a chuva que estava para cair escureceu super rápido. O Nelson estava sem luzes, a SC não tem acostamento e, para finalizar, ainda enfrentamos um forte vento contra. Mesmo assim sugeri uma paradinha para um caldo de cana. Adoroooo. :)

Energioas repostas ao dar continuidade na pedalada ao Nelson que fosse na minha frente já que ele estava sem luzes. Nos momento em que ele se afastava um pouco eu não o enxergava mais, isso me deixou um tanto preocupada.
A chuva realmente caiu, mas de forma suave.



Chegamos em casa em segurança e satisfeitos pelo pedalzinho.