segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Desafio 100km - Braço do Norte


Data: 19/08/2012
Percurso: Braço do Norte, Grão Pará, São Ludgero, Tubarão, Orleans e Pedras Grandes
Distância: 100km (na verdade deu 92,88km)

 
Quando fui convidada para participar do Desafio 100km em Braço do norte fiquei super animada. A combinação era perfeita: colegas Bananinhas (super animados e parceiros), trajeto desconhecido, interior do estado, muita estrada de chão ... rapidamente confirmei minha participação.

Chegada a hora, ou mesmo dois dias antes do grande dia, me questionei: devo mesmo ir??? O fato é que eu estava com uma P* gripe. Os sintomas eram: dores no corpo, baita moleza, pulmão congestionado, nariz entupido ... mas, após pensar bastante, decidi ir.
O que de pior poderia acontecer? Eu não dar conta, mas, neste caso, certamente haveriam carros de apoio e eu poderia pedir ajuda.
Além disso, conversei com alguns colegas (Guilherme e Samira) e eles garantiram que eu não ficaria sozinha.

A saida de Florianópolis ficou marcada para as 3h30 da manhã (MEU DEUS!!!), ao acordar, lá pelas 2h00 da manha já me questionei: o que estou fazendo? Minha cama estava tãooo gostosa...
Ao me arrumar, constatei que havia esquecido minha sapatilha no trabalho (affff). Accabei passando para pegar, por isso, ao invés de encontrar o povo no continente, encontrei-os na ilha mesmo, ou seja, precisei sair ainda mais cedo.

Na mala, além dos apetrechos básicos: roupas, luva, capacete, lanchinhos ... levei meu cobertorzinho e meu travesseiro pensando: estou muito mal, preciso conseguir dormir mais um pouquinho.

Ao entrar no ônibus, como haviam muitos lugares vagos, já me aninhei toda em dois bancos e fiquei tentando dormir. O problema é que haviam duas pessoas no ônibus que eu não conhecia (Sandro e XXX), que ficaram falando de uma corrida de aventura que haviam feito na semana anterior, a riqueza de detalhes era tanta, que meus ouvidos não conseguiam desconectar da conversa.

Chegamos em Braço do Norte por volta das 6h da manhã, a largada da prova estava marcada para as 8h. Como combinado, fazia parte da inscrição o café da manhã e o almoço ... assim que descemos do ônibus demos de cara com uma mesa super farta. Tudo delicioso, não economizei nas calorias.

Largamos juntos: Eu (e meu cachecol rsrsrs), Guilherme, Samira e seu gatinho (não lembro o nome dele) e o Sandro. Os primeiros 20km para mim foram aterrorizantes, a cada morro (po menos que fosse), meus pulmões pareciam que iriam sair pela boca, ou melhor, pareciam que não existiam. Faltava ar, faltava energia ... continuando a pedalada e o esforço, penso que deixei uns pedaços do pulmão pelo caminho (desculpa gente, sei que é nojento, mas foi isso mesmo).


 
Depois dos primeiros 50km, acho que meu corpo entendeu que eu não iria parar e me permitiu continuar mais tranquila, passei a me sentir melhor. O problema é que depois dos 50km a dificuldade não era mais a gripe, mas sim o próprio trajeto, recheado com muita estrada de chão, muitos morros e com a presença constante do grande astro rei, o Sol. Ok gente, o trajeto era muito dificil, mas lindissimo e isso por si só já motiva.




O maior desafio ainda estava por vir, lá pelo km 80 começamos uma subida que iria até os 300m de altitude, não foi fácil, as perninhas deram uma chorada, mas me mantive firme. No topo um merecido alongamento, esperando os colegas ... visto que ainda faltavam quase 20km.
Nesse ponto, percebemos que todos estavam super fatigados, tivemos a possibilidade de desistir (passou uma pickup da organização), mas vocês acham que alguém desistiria? Claro que não, chegaríamos aos finalmente, nem que fosse empurrando.

Nos últimos km, além do cansaço enfrentamos um baita de um vento contra, grudei no vácuo do Sandro e de lá só sai na rua da chegada (sou muito grata Sandro). Nos últimos km nos perdemos um pouco do grupo, mas não poderia ser diferente, se eu não continuasse pedalando, ou seja se eu parasse, não sei se conseguiria retomar.

Na chegada, recebemos o diploma do desafio 100km, esperamos os colegas que chegaram na sequencia, guardamos as bikes e mandamos ver no almoço.


 
Após almoçar ainda tive forças para tomar um banho de gato e trocar de roupa (imagine a situaçao). A volta foi super silenciosa, não sei porque (rsrsrs).

terça-feira, 1 de maio de 2012

Após um longo tempo ....

Dia 1
Trajeto: Jardim Atlântico - Beira Mar Norte - Iguatemi
Distância: 30km


Depois de quase 50 dias sem atividades físicas, digo sem atividades físicas de qualquer natureza, esta semana recebi alta do meu médico, Ok, alta parcial (apenas para pedalar ou nadar) ... mas, para quem podia apenas caminhar (com restrições), está valendo, não?


Iniciei a fisio na quinta-feira e fiquei aguardando ansiosamente pelo fim de semana para poder testar o pezinho num pedal. Sexta e sábado aula da Pós, sábado a tarde ... chuva. Ai que ansiedade.


Quando acordei no domingo, dei uma espiadinha pela janela e, para minha surpresa, um lindo dia lá fora. Decidi que após dar uma ajeitada básica na casa iria pedalar, de qualquer jeito. A idéia era conferir a chegada dos Audaxiosos ... claro que não seria fácil estar lá só olhando, mas paciência ... a prova já está consolidada e, certamente, no próximo ano teremos mais uma edição, onde espero poder participar. De qualquer forma, prestigiemos os colegas.


Tentei convidar alguns colegas cibernéticos, mandei algumas mensagens e, por sorte, o amigo Fernando, do Pedaladas, aceitou meu convite. Fazia muito tempo que não conversávamos e o pedal, que aconteceu em ritmo tranquilo, nos propiciou colocar o papo em dia. 
Na chegada do Audax, encontrei alguns colegas do Pedal Continente, a Sandra, colega com quem viajei para o Uruguai, o Audálio, figurinha carimbada do audax, dois ciclistas de Biguaçu (Rodrigo e XXX), o que me deixa muito orgulhosa, entre outros ...


Ficamos um tempo curtindo a alegria e a sensação de desafio concluído dos Audaxiosos e decidimos voltar. Já estava ficando tarde e o ar estava ficando geladinho (eu só de camiseta).
Retornando pela Beira-Mar foi inevitável uma pausa, o por do sol era um espetáculo a parte.




No total foram 30km pedalados, com direito a pé aprovado e uma sensação deliciosa, não a mesma de quem fez o Audax, claro, de quem pôde voltar a se locomover através de Duas Rodas.
;)


Acham que o feriadão acabou por ai? Não mesmo ...



Dia 2
Trajeto: Beira Mar Norte - Saco dos Limões - Beira Mar Sul - Campeche - Morro das Pedras - Lagoa do Peri - Armação do Pântano do Sul - Trevo da Seta - Beira Mar Sul - Beira Mar Norte
Distância: 56km



Já havia combinado com o amigo argentino Cristian, que recebeu eu e meus amigos durante nossa Cicloviagem para o Uruguai, agora morador de Santo Antônio de Lisboa, que assim que eu tivesse alta faríamos um pedalzinho leve para algum dos maravilhosos destinos de Floripa. O Cris está trabalhando num restaurante e só tem folga nas segundas e ... o feriadão prolongado foi a oportunidade perfeita para consolidarmos o pedal. 
Nos encontramos as 10h no Trapiche da Beira-Mar, havia uma equipe da RBS no local e o Cris, com sua Reclinável, algo inusitado em Floripa, já estava dando entrevista. 
Eu, que já havia acordado com uma dorzinha de cabeça, fiquei de longe só observando, sem chances de eu ficar me alugando com repórteres já de manhã cedo. 


O destino escolhido foi Armação do Pântano do Sul. Trajeto praticamente plano, dentro das minhas possibilidades. A idéia, além do passeio por si só é claro, era chegar por volta das 12hs no Nutri Lanches, almoçar e retornar. 
Seguimos em direção ao Sul, com primeira parada na SE Campeche, para uma fotinho e uma maça. Já estava com fome (novas).
No caminho mostrei para o Cris a padaria que originou o Grupo Pedal da Bananinha, no Trevo da Seta.


Parada no Morro das Pedras, para admirar o visual alucinante e para um caldo de cana, afinal precisamos repor nossos sais minerais.



Mais uma paradinha na Lagoa do Peri, afinal de contas ... estava com um turista, né?!
Lá vi uma cena que me deixou morrendo de inveja ... um casal numa das churrasqueiras (ecáaa, óbvio que não foi isso que me deixou com inveja), com uma garrafa de vinho em cima da mesa, taças de cristal, sentados juntinhos ... estava um friozinho e eles ali, numa aparente sintonia. Naquele momento desejei estar ali, bem acompanhada, fazendo o mesmo.




Bom, prossigamos com o pedal. Ao chegar no Nutri, descobrimos que o local não abre nas segundas (afff). Decidimos comer alguma coisa na Padaria da bananinha: sanduiche, bananinha, café ... o Cris ainda não satisfeito, mandou mais uma torta de Limão. 


Na volta apenas uma última parada para fotos no Saco dos Limões. A vista da ponte dali é algo que merece que registrado. 


Poderia ter parado em alguns outros lugarzinhos especiais ... mas minha cabeça ainda doia, o que não me deixou na melhor motivação e meus sobrinhos estavam em casa esperando para que eu os levasse no cinema. Acabamos o dia assistindo Os Vingadores 3D, tiazona, não?

sexta-feira, 30 de março de 2012

Pedal + Praia 10/03/2012

Data: 10/03/2012
Percurso: Praça de Biguaçu - Fazendinha - Sorocaba - Sorocaba de Fora - Morro do Sequestro - Tijuquinhas - Br 101 - São Miguel
Distância: +- 45 kilômetros

O pessoal do grupo MTB Biguaçu começou o ano animado, temos até uma proposta de cronograma de "cicloviagens". A idéia é aproveitarmos os feriados para fazermos pequenas viagens em grupo.

A primeira viagem estava marcada para o dia 16/03, para um destino que adoro: URUBICI, para trocarmos as últimas figurinhas antes da viagem foi marcada um pedal, no fim de semana anterior, seguido de um almoço na beira da praia, na casa do Gabriel.

O ponto de encontro foi a praça de Biguaçu, 8h30 da manhã. Cheguei meio no laço, o grupo já estava reunido, aproveitando para jogar conversa fora. Lembrei que não estava levando meu biquini e fui rapidamente até minha casa buscá-lo. Após algumas piadinhas descontraídas resolvemos seguir nosso rumo.


Seguimos em direção a a Sorocaba, passando pela Fazendinha. O ritmo era tranquilo, descontraído ... todos estavam aproveitando para colocar o papo em dia. Confesso que estava meio pilhada, assumi o posto dianteiro.




Por volta das 10h, o sol estava escandante, o grupo era grande e não era homogêno, foram necessárias algumas paradas para reunir o grupo.
Numa das paradas aproveitamos para nos reabastecer de sais minerais, encontramos um pé de pera carregado. Comi 1 e levei outra no bolso.


Logo em seguida mais uma parada para reabastecer comidinhas e água.



Alguns colegas, que estão iniciando no mundo das pedaladas, apresentaram sinal de cansaço, mas o importante é a garra. Ninguém desistiu.



O ponto forte deste pedal foi o morro do Sequestro, havia passado por ele no sentido contrário, a noite. Durante o dia, no horário do do meio dia, sol bombando, 34oC, ele se torna ainda maior, mas assim como a maioria tenho muitas marchas ... segui o lema: devagar e sempre.


No topo da morreba, paradinha para reunir o grupo. Tentei comer um Lindt 85% cacau que estava na bolsa e acabei me lambuzando toda, rsrsrs.


Daquele ponto os colegas Gabriel e o Ederson seguiram para garantir a cerveja no ponto, após reunirmos o grupo e esperarmos todos retomarem suas energias, seguimos em ritmo tranquilo até São Miguel, sempre procurando caminhos alternativos para fugir da BR101.


Ao chegar na praia nem pensei duas vezes, coloquei meu biquini e cai no mar. QUE COISA BOA!!! Após o banho cerveja gelada, boa companhia, música ... o que mais poderíamos querer?!





Finalizamos o encontro depois de muitas cervejas, comidinhas, alguns banhos e algumas tentativas de cantoria.

E a discussão sobre a viagem?
Para falar a verdade, trocamos apenas algumas palavras sobre ... mas saimos com a certeza de que tudo saíria melhor do que o previsto.


Por sorte o Cícero apareceu e deu uma carona para os mais animados da festa, aqueles que ficam até o fim da cerveja (Eu, Frank e Cíntia), não seria nada seguro voltar para casa pedalando.

Ps: acabei não conseguindo ir para Urubici, detonei os ligamentos do pé na quinta anterior a viagem. A partir de hoje inda tenho mais 4 semanas de molho e 1 pelo mês 1 mês de fisioterapia.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Mato Adentro em Biguaçu - 05022012

Trajeto: Centro Biguaçu/Santa Catarina/Centro Antônio Carlos/Guiomar de Dentro/Limeira/São Marcos/Casa do Dú/Meio do Mato/Rachadel/Centro Antônio Carlos/Biguaçu.

Distância: 73km
Início: 8h15

Término: 19h

No sábado dei uma investigada nos pedais programados para domingo, mas como estava muito cansada (dirigi mais de 600km), não confirmei nada com ninguém. Fui dormir e deixei rolar.
Acordei domingo as 7h30, a tempo de participar do pedal do grupo Mintira no Selim, que iniciaria as 8h00. Mandei uma mensagem para o Frank, visto que foi ele quem postou o pedal pedindo para a galera confirmar, fiz um baita suco de melancia, me troquei, peguei uns lanchinhos e sai em disparada.
Cheguei no local combinado umas 8h05, por aí. Ainda aguardamos mais uns minutinhos por outros confirmados que não haviam chego, tiramos umas fotinhas do grupo (clássico) e iniciamos o pedal.


O grupo contava com 9 ciclistas (Eu, Frank, Cíntia, Wagner, Jonathas, Doze, Dú, Franciny e Jurandir), o clima estava bem ameno, nubladinho, e a animação de todos era visível.
O primeiro trecho é meio tenso, SC 408, em direção a Antônio Carlos, sem acostamento, seguimos com cuidado. Logo mudamos de paisagem adentrando em Santa Catarina (sim o nome é este mesmo, SC é um bairro de Biguaçu) e percorremos um delicioso estradão de chão.



Nesta parte do percurso encontramos 2 ciclistas (Joel e Tiago) meio perdidos, pedindo informação de como chegar a Três Riachos, começamos a papear e acabamos convencendo-os a seguir o passeio conosco. Seguimos, agora em 11, por mais alguns metros e constatamos que o pneu do Querido Frank estava furado. Paradinha básica para o conserto.
 
 
 
 
A próxima parada foi num posto de gasolina, já em Antônio Carlos, como estou crudívora, finalizei meu suco de melancia, reabasteci a água e comi uma bananinha passa, feita por mim mesma.
 
Adentramos ao estradão de chão novamente e seguimos por Guiomar de Dentro, Limeira e São Marcos. Fizemos algumas paradinhas, alguns ciclistas do grupo já demosntravam sinais de cansaço. Nessa hora o sol já estava a pino e realmente não estava fácil pedalar. Uma das paradas foi sugestão minha, embaixo de um pé de pera, deliciaaaa, comi duas e levei uma no bolso (para o caso de alguma emergência rsrsr).




O Dú já havia convidado o pessoal para uma paradinha na casa dele, perto da misteriosa trilha para Rachadel, motivo de preocupação minha e de muitos, com aquele sol achamos por bem parar lá mesmo, comer algo e recompor as energias.
A casa do Dú fica no topo de um P* morro, nossa foi díficil zerá-lo, mas segui firme, foco no resultado (rsrsrs). Ao chegar ao topo fui direto ao banheiro me trocar e cai na "cachoeira" (na verdade é um riozinho) que passa grudado a casa do Dú. Dei uma passeada pelo rio e achei uns pontos de massagem natural deliciosos, coisa boa.





Já refrescada, comecei a pensar no que eu iria almoçar. O Dú estava preparando um carreteiro, neste caso, mesmo que eu não estivesse crud não comeria (sou veg). 
Por sorte atras da cozinha do Dú tinha uma horta, cultivada pela mãe dele. Lá encontrei couve de 3 tipos, mini pimentões, tomates (estavam meio verdes, mas eram orgânicos, tá valendo) e limões (estes sim estavam supeeer verdes, mas era o tempero disponível). Piquei a couve e os pimentões bem fininhos, acrescentei a pera que havia guardado, fatiadinha, o suco dos limões e, por fim, umas nozes que estavam na bolsa. O negócio ficou bom, comi dois pratos (ninguém mas se arriscou).


Após o almoço, um pouco de conversa fiada e mais um banhozinho, já que o sol continuava firme e forte.
Voltamos a pedalar as 14h, em busca da tal trilha. Conversamos com alguns locais que disseram que não existia tal trilha, até que uma louca lá disse que a trilha existia sim e até nos apontou seu começo.


Quando o pessoal olhou para a trilha já se apavorou. Neste momento a Fran, o Jurandir e o Dú optaram por seguir para casa pelo caminho mais fácil e os outros loucos (me incluo nesse grupo) resolveram encarar o dasafio.
A trilha, pelo menos na subida (e que subida) não foi pedalável em momento algum. Subimos mais de 3km empurrando as bikes morro a cima. O sol estava escaldante, paramos muitas vezes. Em alguns momentos precisei me esforçar para não perder o bom humor, me perguntando o que eu estava fazendo ali. Abrimos umas 5 porteiras, numa delas precisamos passar por uma manada de bois (fiquei com medo), neste momento, o Doze, que já estava reclamando a beça fazia tempo, disse que não iria continuar. Tentamos convencê-lo do contrário (já havíamos subido muito), mas ele foi irredutível. Por fim entendo ele, meio que estava no seu limite.







Continuando a subida, em alguns momentos tive a nítida impressão que não tinhamos mais como subir, mas contínuavamos subindo, teve um trecho de mata fechada com árvores caídas que me preocupou, tipo onde estamos nos metendo ... e, tamanha foi nossa surpresa quando chegamos ao topo real e a trilha simplesmente terminou.











Fiquei num misto de incredibilidade, frustração e indignação. Entramos (Eu, Frank e Wagner) meio que mato a dentro vendo se não achávamos alguma continuação, NADA. A decisão naquele momento foi retornar, o que mais poderíamos fazer??? Já eram quanse 17h e em breve começaria a escurecer. Não é que deu certo?! Logo a trilha se abriu e conseguimos enfim sentar no selim. O sorriso de todos se escancarou quando começamos a descer, foi uma descida e tanto. Enquanto tomávamos sorvete/suco contávamos nossa incrível aventura para o Bruno, colega ciclista do grupo MTB Biguaçu, neste momento, todos já estavam dando risada da "presepada".  O Joel e o Tiago se despediram, ainda precisariam pedalar até Forquilhinhas e logo nós, agora em 5, também seguimos para nosso destino final, a grande Biguaçu.

Eis que no retorno encontramos uma bifurcação na trilha de volta, nós, que havíamos tomado sol na cabeça por horas, decidimos testar o caminho. Segundo o GPS do Frank que não funcionava a tempos, aquela trilha estava na direção de Rachadel.


No fim da trilha uma porteira cadeada, uma estrada de chão e uma única casa, com uma vista incrível. Contactamos os moradores da casa que no confirmaram que aquela estradinha daria sim em Rachadel (eeeeeeeeeeeee, uhuuuuu). Montamos um mutirão para passar as bikes por cima da cerca, passamos por baixo da cerca e seguimos pela estrada de chão, uns 3km de descida, alucinante. Chegando em Rachadel, o Frank até pensou em tentar uma galinha recheada da festa de igreja que estava rolando, mas já eram quase 18h, tu achas que ele encontraria algo do tipo na festa?


Mais uma parada de emergência para consertar o pneu do Tiago, que já estava furado a tempo, mas estava aguentando as enchidas. A próxima, e última parada, foi na sorveteria da D. Xinha, no centro de Antônio Carlos, a galera mandou ver no sorvete, por sorte faziam suco de laranja natural, tomei 2.


Cheguei em casa acabada, mas muitooooo satisfeita pelo desafio enfrentado e pela minha própria superação.