segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Pedais "Treino" sábado 14/11 e domingo 15/11

Neste fim de semana, com a vinda do amigo Alessandro, de Blumenau, a ilha meio que planejamos nos reunir, Eu, Alessandro, Pereira e Fábio para podermos decidir detalhes finais do nosso projeto GiraPorUruguai.

A príncipio o encontro seria no Ribeirão, na casa do Fábio.

Nosso amigo Pereira, foi o primeiro a abortar a missão, devido a compromissos pessoais.

Eu e o Alê estavamos animadíssimos na manhã de sábado, planejando o pedal da tarde. Tentamos ligar para o Fábio, para marcar o horário e ponto de encontro e .... nada dele atender. Paciência.

De qualquer forma, não iríamos peder a oportunidade de nos encontrarmos e de pedalar.

Chamei o Alê para minha casa.


Ele chegou por volta das 16hs.
Partimos lá de casa, fomos até a Limeira, Três Riachos, pelo asfalto, e de lá seguimos até Antônio Carlos por uma estrada de chão. Pedal muito agradável.

Paramos na pracinha de Antônio Carlos para um sorvete e seguimos para Biguaçu, com parada no caminho para um caldo de cana, nada melhor para repor as energias.

Ao todo fizemos 40km. Pedal leve.

A noite preparei uma jantinha, com muito suco de Melancia com Hortelã, que particularmente adoro, e na sequência começamos a analisar alguns detalhes do projeto. Fizemos planos, alterações, inclusões ... foi show. Quando demos conta já eram 2hs da manhã. Decidimos ir dormir pq planejávamos pedalar novamente no dia seguinte.

Acordamos as 9hs, tomamos um suco super nutritivo (abacaxi, cenoura, beterraba e hortelã), seguido de um cafezão, nos preparamos e descemos para pegar as bikes. Chegando lá uma surpresinha: o pneu do Alê estava furado. Ele rapidamente deu um jeito no problema e partimos com objetivo de chegar a praia do Antenor, em Governador Celso Ramos.

Seguimos pela BR101 até a primeira entrada de Governador Celso Ramos. Já na estrada de Gov. Celso Ramos o pneu do Alê furou novamente, dessa vez ele colocou uma câmara nova (a dele já estava com alguns remendos). Dessa estrada até a encruzinhada é tudo tranquilo, só alegria digamos, a partir daí onde pegamos a estrada da Caiera o que vimos foi apenas morros e mais morros. Os últimos mesmo eram pra acabar (aja perna) ...

Como ao chegarmos ao nosso objetivo inicial fomos recompensados por um delicioso e demorado banho de mar, numa praia super calma, com poucos frequentadores, rapidamente esquecemos toda a dificuldade das subidas (até a hora da volta, claro hihihhi).

Ficamos um tempo curtindo o local e iniciamos nossa volta já na cara dos piores morros do trecho (ai ai).

Antes de pegarmos a BR101 tomamos um caldo de cana geladinho pra animar.

A volta foi relativamente tranquila (claro que pedalar no acostamento nunca é tranquilo).

Demos uma paradinha no aqueduto de Biguaçu e na sequência no Museu Etnológico, que infelizmente estava fechado.

Chegando em Bigua o Alê só me passou as fotos do dia, tomou uma água e partiu em direção a casa de sua mamãe, que é onde está hospedado.

Fiquei muito satisfeita com os pedais do findi, muito agradeçida pela companhia do Alê e feliz por meu pé (torcido) ter resistivo firme.

Pedal Internacional - Buenos Aires - 02/11/2009

No dia 31/10/2009 viajei para Buenos Aires com o intuito de conhecer a cidade e aproveitar o feriado nacional, Finados.
Fiquei hospedada na casa de um "amigo", Ary, através do CouchSurfing.

No domingo meu amigo, Ramiro, que conheci num curso em SP, me levou para passear pela cidade.
Estavamos em frente a Catedral, na Plaza de Mayo, quando avistei um povo passando de bicicleta, em torno de umas 80 pessoas. Meu amigo me explicou que se tratava da Bicicleteada (se escreve assim mesmo por lá). Queria morrer, primeiro porque não fiquei sabendo com antecedência e não pude participar e segundo porque minha câmara tinha recém morrido. Fazer o que né ...Na segunda mesmo com o tempo chuvoso, que me acompanhava desde que cheguei a cidade, resolvi conhecer o parque Palermo, maior da cidade, com a bicicleta que o Ary gentilmente me ofereceu. Me preparei, desci a bike do apê e quando chego lá embaixo .... a maior chuva.

Saiam algumas pessoas do prédio e ficavam me olhando com uma cara tipo: Mêu, essa guria é louca.
Esperei uns cinco minutos, a chuva diminuiu um pouco e sai para o meu destino, munida de um mapa e de 10 pesos (R$ 5 reias).
Me perdi já nos primeiros 10 min. Peguei o mapa e percebi que estava indo para o lado contrário do parque. Dei meia volta, passei por um túnel e tive que atravessar uma avenida movimentada e larga (larga como todas as avenidas de Buenos Aires, ou melhor, não tão larga quanto as avenidas de Buenos Aires).
Ao chegar ao parque decidi ir margeando ele até o final e na volta vir conhecendo a parte interior. O parque é absurdamente grande.

No caminho encontrei alguns passeadores de cachorros, "profissão" muito comum por lá. Achei o máximo, os caras andam com mais de 10 cães, normalmente cães de grande porte.
Tirei algumas fotos do parque, de estátuas e até arranjei algun
s suportes para tirar fotos minhas ...
Chegando ao final do parque, quando ia me adentrar nos interiores, fui atravessar um
as daquelas "avenidinhas" e ao tentar tirar meu pé da pedaleira (aquelas de encaixe), ao encostar o pé no chão sofri um torção, das fortes, caí no meio da estrada, rapidamente juntei a bomba que havia caído e saí me arrastan
do para o acostamento. Foi feio ... na hora meu tornozelo já ficou todo inchado e eu toda manca.


De qualquer forma precisava continuar. Fazer o que? Estava em outro país, sem celular, sem nem uma agenda telefônica ...

Continuei pedalando devagar, naquele ritmo passeio. Parei na sequência no Jardim Japonês. Foi uma parada estratégica, para descansar o pé e para me proteger da chuva que estava com força total.
Esse jardim é lindoooo, muito bem cuidado.

Saindo do jardim japonês passei pelo planetário, que estava fechado e aproveitei para me proteger mais uma vez da chuva.

Saindo de lá segui por uma ciclovia, já com intuito de voltar para casa, devido as dores e ao mal tempo. Foi então que percebi que havia perdido meu mapa. Neste momento estava apenas com a bike e com 5 pesos (sem celular, sem contatos ...) pelo menos sabia em qual avenida precisava chegar (Av. Libertador) e, caso conseguisse chegar a esta avenida saberia volta ao apê do meu anfitrião.

Depois de andar que nem uma pata tonta dentro do parque resolvi pedir informações (hihihih).

Chegando na rua onde por fim precisaria virar para chegar ao apê, ainda virei para o lado errado. Acho que meu senso de direção estava meio ... distorcido.

Chegando ao lar, coloquei um gelinho no pé, fiz um almoço com o Ary e a tarde saí as compras e para isso tive que caminhar muitooooo. Queria aproveitar meus dias em BsAs e realmente fiz isso.
=P